Bilionários frustrados com a ideologia e doutrinação nas faculdades americanas estão se unindo para apoiar um novo modelo incipiente no Texas, que tem como lema ser anti-woke.
Anti-what? O termo woke é basicamente um sinônimo de progressismo e ativismo social, que surgiu na cultura afro-americana para descrever uma conscientização sobre injustiças contra minorias, especialmente raciais e de gênero.
- A nova escola arrecadou cerca de US$ 200 milhões até agora e teve 92 alunos em sua primeira turma, que começou o primeiro período há algumas semanas.
Nas palavras de um dos maiores financiadores: “Grande parte do ensino superior hoje parece querer rejeitar as realizações das civilizações ocidentais em sua totalidade”.
“É uma guerra cultural” Para muitos dos apoiadores, o modelo atual de ensino limita a liberdade de expressão, condena qualquer tipo de pensamento conservador e vê uma dominação em pautas progressistas e de minorias.
Não faz muito tempo que bilionários se juntaram para expulsar presidentes de Ivy Leagues, como foi o caso de Claudine Gay em Harvard, depois que ela se omitiu em relação aos ataques do Hamas contra Israel no ano passado.
Construindo ao vivo e com o público 🏫
Diferente de outras faculdades tradicionais, o plano deles é mostrar a construção do projeto em tempo real, por meio de conteúdos no YouTube e com uma newsletter. Clicando aqui você pode ver um vídeo do campus.
- Com sede prevista para o Texas, mais precisamente na cidade de Austin, o slogan da faculdade pode se traduzido em: “Dedicados a buscar a verdade sem medo”;
- O currículo base tem textos clássicos — Odisseia de Homero já na matrícula — com ênfase no empreendedorismo;
- Peter Thiel, co-fundador do PayPal, vem pagando alunos para que não frequentem a faculdade e foi um dos doadores para o novo modelo da UATX;
- Executivos da SpaceX e da Boring Company de Elon Musk estão ajudando a desenvolver o currículo de engenharia da escola.
Com sede prevista para o Texas, mais precisamente na cidade de Austin, o slogan da faculdade pode se traduzido em: “Dedicados a buscar a verdade sem medo”.
Acima, um trecho da carta de princípios da faculdade. Clique para ler na totalidade.
🧠 Curiosidade: Em 1996, visando mostrar que havia uma agenda nas revistas científicas e estudos acadêmicos, um sujeito de nome Alan Sokal, criou um artigo “vazio”, porém robusto e extremamente correto politicamente como forma de testar os avaliadores.
Para sua surpresa, a sua armadilha em forma de texto foi aceita e sua pesquisa foi publicada em uma das principais revistas científicas americanas.
O professor, então, convocou uma coletiva de imprensa e revelou a verdade, concluindo, na época, que narrativas progressistas, mesmo que não científicas, ganham mais espaço do que artigos e pesquisas que vão contra a linha progressista preferida pelos acadêmicos. Aprofunde.
No Brasil, há quem diga que o cenário é bem similar 🇧🇷
Recentemente, o documentário Unitopia mostrou o lado ideológico das universidades brasileiras em um documentário. A produção nacional já conta com mais de meio milhão de visualizações há pouco mais de um mês.
Nesta semana, uma polêmica na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) movimentou as redes sociais, depois que uma palestrante acadêmica mostrou duas partes íntimas fazendo uma dança erótica durante uma palestra no campus.
E para você, como são as universidades brasileiras?Pense aqui no geral e não somente nas públicas
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Fonte: https://thenewscc.beehiiv.com/