✍️ Só falta assinar. Na mesa do G20, o grupo das 20 maiores economias do mundo, está uma proposta para a taxação global dos super-ricos.
- Após anos de debate, os ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais dos países-membros devem decidir sobre o assunto até novembro.
Qual é a ideia? Os cerca de 3 mil bilionários do mundo pagariam um imposto de pelo menos 2% sobre todo o seu patrimônio todos os anos. Essa taxação pode gerar arrecadação de US$ 250 bi/ano.
A proposta chega no momento em que o número de bilionários cresce em ritmo mais acelerado na história, assim como as suas fortunas, que passam dos US$ 14 tri — quase 7x o nosso PIB.
Na prática, uma taxação global poderia diminuir a questão da “fuga de capitais”, uma vez que o mundo inteiro teria o mesmo imposto.
- Pense que hoje, se o Brasil aumenta muitos os impostos, as pessoas tendem a mandar parte de seu dinheiro e investimentos para fora, ou até colocar em criptomoedas.
Acontece que uma decisão de imposto global do G20 não criaria essa taxação automaticamente. Na verdade, funcionaria apenas como um direcionamento — cada país precisaria votar isso seguindo suas leis.
Longe de ser consenso…
De um lado: Quem a favor diz que a proposta é um passo rumo à redução da desigualdade. Brasil, França, Alemanha, Espanha e África do Sul estão aqui.
Do outro: Quem é contra diz que a decisão seria uma violação da soberania de cada país e causaria uma redução de investimentos nos países. Os EUA estão aqui.