Olha para o lado, ninguém. Olha para o outro, ninguém. Esse é um cenário cada vez mais comum nos prédios comerciais dos Estados Unidos. Por lá, o número de escritórios vazios atingiu a maior marca em 40 anos.
- A taxa de vacância dos espaços chegou a 19,6%, enquanto antes da pandemia essa taxa era de 16,8%.
Lendo rápido, pode parecer pouco, mas o movimento representa quase 20% a menos em ocupação, o que impacta — e muito — qualquer mercado. Uma dor de cabeça para arquitetos e construtoras.
São mais de 90 milhões de m² desocupados — o que equivale a cerca de 370 Empire States inteiros. Com tanto espaço disponível, prédios gigantes de escritórios estão virando empreendimentos residenciais de luxo.
Um exemplo prático de como a vacância afetou o setor é a recuperação judicial do WeWork, que teve mais de US$ 10 bi em prejuízos depois da COVID — além dos problemas de gestão, é claro.
Looking forward: A tendência é dizer adeus para aqueles grandes centros comerciais repletos de escritórios chiques e olá para prédios de uso misto, com lojas, comércio, entretenimento e moradia.
Fonte: https://thenewscc.com.br/