A obra “Será Que Seu Passado foi Mudado?” promete surpreender os leitores de todas as idades.
O escritor capixaba Leônidas Lobato terá seu mais novo livro lançado na Bienal do Rio de Janeiro, que acontecerá de 31 de agosto a 10 de setembro, no Rio Centro. A obra “Será Que Seu Passado foi Mudado?” é uma ficção que se mistura com a realidade de fatos históricos, como a construção das esfinges do Egito.
De acordo com a sinopse, a narrativa começa em 2020, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim e vai até 2099. O livro traz a história de três personagens: Fernando, um cético químico de 17 anos; Leandro, um agricultor que cria uma fórmula matemática que vai influenciar a vida das pessoas e Braguinha, um professor universitário que mudará as vidas de Leandro e Fernando com suas invenções complexas, como a máquina do tempo.
Segundo Leônidas, a inspiração do livro surgiu de repente, durante a internação de uma das suas filhas, que havia passado por uma cirurgia. “Eu estava no hospital e comecei a observar a “serração”. Daí pensei na mudança química da água e me veio a ideia de escrever um livro sobre ficção científica”, explica.
Sobre a linguagem de sua obra, o escritor afirma que será uma história simples e objetiva. “Procurei escrever de forma original para que pudesse conquistar os leitores de todas as idades”, enfatiza. De acordo com Leônidas, seu quarto livro promete atrair, principalmente, a atenção dos jovens. “A revisora me disse que os jovens ficarão fascinados com a história”, diz.
Além da Bienal, o livro de Leônidas estará disponível em diversos locais como nas editoras Saraiva, Nobel, no site Submarino e na Amazon.
O autor
Leônidas é pilador de café e motociclista. Ele mora na cidade de Divino de São Lourenço, no Caparaó Capixaba. O escritor é a única pessoa no município a publicar um livro. Além disso, o autor conta que nunca leu uma obra literária em sua vida, mas apesar disso, hoje faz do seu hobby uma forma de incentivar a leitura às crianças, aos adolescentes e aos adultos.
O divinense também é membro da Academia Iunense de Letas, na cidade de Iúna. Hoje com 56 anos, ele diz que o trabalho na lavoura de café é uma grande inspiração para suas histórias. “Para escrever, basta observar tudo em sua volta. Qualquer coisa se torna uma inspiração. Muitas vezes, debaixo de um sol forte, vem a ideia para um livro, busco um pedaço de papel, escrevo a mão mesmo, pois não sou adepto aos computadores”, lembra.
Depois da ideia na folha de um caderno, o escritor diz que conta com profissionais como digitadores, revisores e ilustradores que deixam seu trabalho pronto. “Eu que fiz o desenho da capa desse novo livro. No entanto, contei com o apoio de um ilustrador profissional que melhorou a ideia, transformando-a na arte que todo mundo vai conferir”, lembra.
Originalidade
O livro de Leônidas traz muita originalidade. Por não ter o costume de ler outros livros, ele expressa por meio da sua escrita, o jeito simples e cativante das pessoas do interior. “Escrevo do jeito que eu falo e quem lê os livros consegue identificar essa característica”, concluiu.
Outras obras
Em relação às outras obras escritas pelo pilador de café, cada uma delas trouxe uma história especial, como a primeira “Memórias de um motociclista caipira”, que conta os passeios que o autor fez com sua esposa Cristina.
Também tem o segundo livro “Contos & Causos” e sua terceira obra “Bichinhos do Caparaó”, onde Leônidas narra a história de três personagens: um sapo motociclista, um urubu que queria ser cantor e um lambari solidário.
Compromissos
Por seu jeito fascinante de se apresentar e ter tantas histórias para contar, Leônidas é convidado para dar palestras em escolas e participar de projetos que valorizam a leitura.
Por isso, na próxima terça-feira, dia 20 de junho, ele estará a partir das 10 horas, na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Elisa Pacheco Alves, onde participará de um projeto voltado à leitura, desenvolvido pela professora Rafaela Peixoto.