Deu ruim para os “valentões”. Pensando em combater práticas de violência escolar, o governo sul-coreano anunciou que o histórico de bullying de seus alunos será levado em conta no processo de admissão universitária.
- Até então, eram analisadas as notas, frequência nas aulas, pontuações em testes, atividades extracurriculares e a carta de recomendação feita por um professor.
Mas como é que vão medir? Nas escolas de lá, o bullying é classificado em uma escala de 9 níveis, dependendo da gravidade. Com isso, se o aluno fizer alguma “brincadeira” de nota 9, ele pode ser levado à expulsão.
Agora, como parte da ação, os registros de casos graves serão guardados pelo dobro do tempo atual, indo pra quatro anos. Pense que os alunos taxados como “bullies” podem acabar ficando em desvantagem até no mercado de trabalho.
Segundo o governo, o objetivo é responsabilizar os estudantes mais duramente por suas infrações. O país também anunciou propostas para garantir a segurança das vítimas e focar no papel dos professores.
De onde veio a ideia? 🇰🇷
A Coreia do Sul enfrenta uma batalha difícil contra a violência escolar. De 2017 para o ano passado, as denúncias foram de 31 mil casos para 62 mil — dobrando em apenas 5 anos.
Na visão deles, o problema é sério e deve ser discutido. No recente K-Drama “A Lição”, que estreou na Netflix, conta-se a história de uma mulher que elabora um plano de vingança pelos anos em que sofreu bullying no colégio. Foi um sucesso e tanto…
Além disso, o que mais foi destaque no mundo?
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