A Justiça Eleitoral vai iniciar os trabalhos do Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia — que ganha um nome muito mais legal quando chamado de “QG das fake news”.
- A ideia é montar uma força-tarefa para monitorar discursos de ódio, desinformação e discriminação online. O QG também vai ficar de olho nos deepfakes e outras manipulações feitas por AI que envolvam as eleições.
Quem vai fazer parte? O grupo vai ser comandado por Alexandre de Moraes e ao menos outros 8 membros de diferentes áreas do TSE. Outros órgãos também vão ser convidados, como OAB, Anatel, PGR e o Ministério da Justiça.
Na prática, a equipe vai ficar responsável por identificar fake news nas redes e, imediatamente, acionar as plataformas para que o conteúdo seja removido o quanto antes.
Os dois lados da moeda 🪙
Embora combater fake news seja um consenso entre os vários lados da política, os críticos à criação do QG dizem que o novo órgão pode concentrar muito poder em questões delicadas.
“Ministério da Verdade.” É assim que a oposição classifica a medida, dizendo que os membros do TSE vão ter poder para decidir o que é e o que não é fake news — inclusive, em temas mais subjetivos.
Pense que, enquanto tirar um vídeo com deepfake do ar é senso comum, a remoção de uma postagem criticando um juiz do STF já é algo mais relativo.
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