🥩 La parrilla está muy cara. A Argentina, que sempre foi conhecida pelo seu churrasco de dar água na boca, passa por um dos seus períodos de menor consumo de carne na história.
Os argentinos devem fechar o ano comendo, em média, menos de 45kg ao todo. É o menor valor desde 1914, muito abaixo da média de 72,9kg por ano.
- Embora a diminuição do consumo de carne bovina esteja diminuindo há pelo menos uma década, os números nunca caíram tanto e num ritmo tão rápido quanto agora.
Como resultado, a população está migrando para outros tipos de proteína. 2024 deve ser a primeira vez em que o consumo de frango vai chegar perto ao de carne bovina, por exemplo.
💸 O motivo? Tá tudo muito caro. Mesmo atingindo o 1º superávit desde 2008 e melhorando os indicadores econômicos aos poucos, a inflação continua sendo a principal vilã da Argentina.
Na comparação anual, os preços subiram 280%. Ao mesmo tempo, metade dos habitantes continuam na faixa da pobreza e 16% das pessoas em Buenos Aires não têm dinheiro para comprar uma cesta básica de alimentos.
Impacto na balança comercial: No ano passado, 75% da produção de carne era destinada ao mercado interno. Agora, esse número caiu para 69% e, consequentemente, o volume exportado aumentou.
Acontece que, como os preços internacionais diminuíram quase 10% neste ano, o valor faturado com a venda de carne para o exterior subiu só 1% na comparação com 2023.
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