O presidente Javier Milei enfrentou a sua primeira greve geral na Argentina. A paralisação com 12 horas de duração foi convocada pela principal união de sindicatos do país.
- Entre os sindicatos que aderiram à greve, estão o dos bancários, de trabalhadores dos ônibus e metrô e funcionários dos aeroportos — os voos entre Brasil e Argentina foram todos suspensos.
¿Por qué? A convocação acontece principalmente para pressionar os parlamentares a votarem contra medidas de reforma do Estado argentino com privatizações, cortes de benefícios e outros gastos estatais editados por Milei.
Não tem sido fácil… Para conseguir uma maior adesão dos deputados, Milei teve que voltar atrás em algumas propostas, como, por exemplo, a privatização da petroleira YPF — a “Petrobras argentina”.
Os protestos 🇦🇷
Os ônibus e trens pararam de funcionar às 18h, e foram realizadas passeatas até o Congresso. A polícia acionou o “protocolo antibloqueio” para evitar que avenidas importantes fossem tomadas e calculou que 130 mil pessoas estiveram nas ruas.
⬅️ Por um lado: As uniões sindicais, historicamente ligadas ao peronismo e à atual oposição, disseram que os protestos reuniram 1,5 milhão de pessoas em todo o país — sendo 350 mil em Buenos Aires.
➡️ Por outro: Membros do governo chamaram os manifestantes de “mafiosos” e disseram que tudo seguiu funcionando normal. Segundo a Casa Rosada, apenas 40 mil compareceram às passeatas na capital.
Zoom out: A Argentina fechou 2023 com uma inflação de 211%, maior do que a da Venezuela e registrando o índice mais alto em 30 anos.
O que mais é destaque pelo globo? 🌍
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Fonte: the news
