Professores, enfermeiros e aposentados chineses estão sendo obrigados a entregar seus passaportes ou pedir autorização para qualquer deslocamento internacional — inclusive de férias.
Intercâmbios, pesquisa ou estudo no exterior foram barrados, e até ter um cônjuge morando fora pode impedir alguém de assumir cargos públicos.
Segundo Pequim, o objetivo é proteger a segurança nacional, cortar gastos e combater a corrupção.
Antes restritas a altos escalões desde 2003, as regras agora chegam a vilas de pescadores, hospitais e escolas primárias.
Enquanto restringe a saída dos próprios cidadãos, a China vem flexibilizando a entrada de estrangeiros, numa tentativa de reaquecer o turismo e atrair investimentos.
De janeiro a setembro do ano passado, o país recebeu 95 milhões de visitantes internacionais — uma alta de quase 79% em relação ao mesmo período de 2023.