“Turbina esse marketing”. Os contratos de publicidade de ministérios, bancos e estatais podem atingir R$ 3,5 bilhões neste ano.
- Esse valor é cerca de R$ 1 bilhão maior que os R$ 2,5 bilhões gastos no último ano da gestão de Jair Bolsonaro — já corrigindo pela inflação.
O aumento vem em meio a tentativas de Lula de reverter a queda na popularidade, principalmente pela inflação e por episódios recentes — como o caso do Pix.
Você deve lembrar que, recentemente, Lula trocou seu diretor da Secretaria de Comunicação, trazendo o marketing man que fez sua campanha em 2022.
Um dos principais movimentos é a volta dos Correios para as propagandas, depois que suspendeu todas elas em 2019. A empresa tem um cheque de R$ 380 milhões em mãos.
Ainda assim, Banco do Brasil e Caixa seguem como os maiores anunciantes estatais, enquanto Inmetro e o Serpro vão estrear no mundo das propagandas e agências.
- A Secom diz que os maiores investimentos são para “ampliar a transparência sobre políticas públicas”.
- O Tribunal de Contas da União tem cobrado critérios mais técnicos na distribuição dessas verbas.
Bottom-line: No mercado publicitário, a Globo voltou a ser a principal beneficiária das campanhas federais, retomando a liderança que havia perdido para Record e SBT no governo Bolsonaro.
