Depois de quase 6 anos do início da maior crise sanitária da história recente, a OMS divulgou o relatório final da principal investigação sobre a origem da COVID-19. A conclusão foi… que não tem conclusão.
- Desde o início, a hipótese mais propagada era a de que o vírus teria passado de animais para humanos, possivelmente em algum mercado local de Wuhan.
- Por outro lado, ganhou força a tese de vazamento do laboratório da cidade chinesa, onde acontecem estudos de ganho de função.
O problema é que, depois de 3 anos e muitos pedidos de informações à China, a OMS diz que não teve acesso aos dados necessários para cravar alguma das hipóteses.
Um detalhe: Um dos especialistas responsáveis pelo relatório saiu do grupo dias antes da publicação, e outros três pediram para retirar seus nomes do documento final. As movimentações geraram um burburinho sobre os bastidores do estudo.
A OMS reforça que não há indícios de manipulação genética nem sinais de que o vírus já circulava fora da China antes de dezembro de 2019. A Organização classifica a busca por respostas como um “imperativo moral”.
Zoom out: A pandemia causou mais de 20 milhões de mortes e um impacto estimado de US$ 10 trilhões na economia global.