Níveis perigosos de colesterol alto, conhecidos como hipercolesterolemia, podem começar a se manifestar de forma discreta nas extremidades do corpo — como mãos e pés — muito antes de provocar complicações mais graves, como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).
“O colesterol alto costuma passar despercebido até comprometer de forma significativa a circulação sanguínea. Quando as artérias começam a se estreitar pelo acúmulo de gordura, é possível notar mudanças nas extremidades, como mãos e pés, que são as áreas que mais rapidamente sentem a redução do fluxo sanguíneo”, explicou a endocrinologista e metabologista Gisele Lorenzoni.
Entre os sintomas que podem surgir estão inchaço, pele fria e pálida e até a queda de pelos nas regiões afetadas. “As extremidades ficam desnutridas pela dificuldade de chegada do sangue rico em nutrientes, o que deixa a pele mais fria, esbranquiçada e os pelos podem começar a cair. Esses sinais merecem atenção, pois indicam que o colesterol pode já estar afetando a irrigação arterial”, orienta Gisele Lorenzoni.
Além disso, o colesterol elevado não controlado aumenta o risco de dores crônicas, lesões de difícil cicatrização e, em casos mais graves, amputações.
A médica reforça a importância de exames regulares e mudanças no estilo de vida como aliados na prevenção. “É fundamental realizar check-ups periódicos e adotar hábitos saudáveis, com alimentação equilibrada, atividade física e controle do peso, para evitar que o problema evolua de forma silenciosa e coloque a vida em risco”, completa.
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