Isso acontece, de acordo com a médica, porque o colesterol ruim elevado, também conhecido como LDL (sigla em inglês para lipoproteínas de baixa densidade), desencadeia um efeito negativo no fluxo sanguíneo para os órgãos genitais. “O acúmulo de placas de gordura nas artérias, uma consequência do colesterol alto, pode restringir o fluxo sanguíneo para os órgãos genitais, dificultando a resposta sexual adequada. Além disso, o colesterol alto está frequentemente associado a condições subjacentes, como diabetes e hipertensão, que também podem contribuir para disfunção erétil e outros problemas sexuais”, detalhou ela.
Por isso, Gisele Lorenzoni ressalta que é necessário adotar um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, prática regular de exercícios e controle do peso, para reduzir os níveis de colesterol LDL e melhorar a função sexual. “Mas há casos em que é preciso medicar o paciente para melhor controle do colesterol. Então procure um médico para avaliar a melhor forma de tratar o problema”, frisou.
As pesquisas
Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine, em 2014, é um dos mais recentes e examinou a relação entre disfunção erétil e colesterol LDL em uma amostra de homens com idade média de 49 anos. Os resultados mostraram que homens com disfunção erétil tinham níveis significativamente mais altos de colesterol LDL em comparação com aqueles sem a condição.
Um outro estudo em Massachusetts Male Aging Study (MMAS) investigou homens de 40 a 70 anos de idade dos Estados Unidos. Os resultados apontaram um aumento nos casos de disfunção erétil conforme a idade avança: são registrados todo ano 12,4 novos casos a cada mil homens com 40 anos; 29,8 casos anuais/1000 indivíduos de 50 anos de idade, e 46,4 novos pacientes de 60 anos.
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