Só se falou nisso. O discurso do Luís Roberto Barroso em um evento da UNE, gerou polêmica e revolta de parcela da população, fazendo o Ministro “voltar atrás” e fazer um pedido de desculpas.
Sob um palanque rodeado de estudantes, Barroso gritou: “Nós derrotamos a censura, a tortura, o bolsonarismo” em prol da democracia e da manifestação livre de todos.
- Ao colocar os três termos na mesma frase, Barroso associou o movimento ligado ao ex-presidente à tortura, censura e àquilo que não é democrático. Você pode ver o discurso dele aqui.
O speech foi uma reação a vaias de parte da audiência, que o chamou de “inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016”, por conta dos votos dele contra o piso da enfermagem e a favor do impeachment da Dilma.
As críticas não demoraram para aparecer
Logo depois do evento, parlamentares da oposição começaram a recolher assinaturas visando abrir um pedido para tirar Barroso de seu cargo no Supremo, por violação do art. 39 da Lei 1079/1950.
Eles afirmam que o ministro confessou ter atuado contra uma força política, sob o argumento de que, pela lei, um ministro do STF não pode exercer atividade político-partidária.
- A coisa foi tão séria que, até Rodrigo Pacheco, o líder do Senado, se pronunciou e julgou a atitude como “infeliz e inadequada”.
O fato de Barroso já ter falado “Perdeu, mané” para um brasileiro que o questionava sobre o processo eleitoral após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições aumentou ainda mais a indignação de alguns.
A retaliação e o pedido de desculpas 🙋🏻♂️
Por meio de suas redes sociais, Barroso escreveu que quis falar sobre o extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que isso “corresponde a uma minoria” — e não a todos os eleitores de Bolsonaro. Clique para ler a thread.
O Supremo também divulgou uma nota explicando que Barroso estava se referindo ao voto popular, e não à atuação de qualquer instituição quando usou o termo “Nós”. Leia a íntegra aqui.
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Fonte: https://thenewscc.com.br/
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