Promessa é dívida… Depois de fazer acordos garantindo que as eleições na Venezuela seriam limpas e democráticas, Maduro quebrou a promessa que fez à comunidade internacional.
Em outubro, ele assinou um tratado assegurando que a votação de julho não teria perseguição à oposição. Com isso, os EUA aliviaram sanções ao país. Acontece que a promessa não foi cumprida:
- A principal candidata da oposição foi proibida de concorrer por 15 anos. Já a substituta dela teve o registro de candidatura proibido;
- A data da eleição foi decidida de surpresa para o dia do aniversário de Hugo Chávez — ex-presidente que, antes de morrer, escolheu Maduro como sucessor;
- Os protestos contra o governo foram reprimidos com prisão de líderes de direitos humanos e críticos de Maduro.
A consequência: Os EUA vão voltar com todas as sanções contra a estatal de petróleo da Venezuela, proibindo que companhias americanas façam negócios com a empresa.
Nos 6 meses em que as restrições ficaram suspensas, a inflação teve o menor aumento em 12 anos e Maduro conseguiu US$ 740 milhões em vendas de petróleo para fora.
Looking forward: Até Lula, aliado histórico de Maduro, passou a fazer críticas ao processo do eleitoral da Venezuela. Junto com a Colômbia, o Brasil sugeriu uma “garantia de vida e segurança” para o candidato que for derrotado.
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