Literalmente, coisa de cinema. Imagine descobrir que uma pessoa que trabalha com você é, na verdade, contratada pela concorrente da sua empresa para espionar o escritório, as estratégias, os novos produtos e os bastidores da companhia.
- Ao que tudo indica, era isso que estava rolando na empresa de software de RH, Rippling. Agora, o caso foi parar nos tribunais.
Entenda a história… Um ex-funcionário da Rippling, Keith O’Brien, afirmou que foi recrutado pelo CEO da concorrente Deel, Alex Bouaziz, para espionar a empresa onde ainda trabalhava e da qual planejava sair para abrir uma consultoria.
A missão: Durante meses, compartilhar dados sobre estratégias corporativas e percepções de clientes com Alex Bouaziz e seu pai, Philippe, CFO da Deel.
As conversas aconteciam no Telegram, em chats programados para se autodestruir após 24h.
Mas o plano foi descoberto: Em março, um advogado independente entregou a O’Brien uma ordem judicial para investigar seus dispositivos. Ele entregou o laptop, mas salvou o celular — destruindo-o depois com um machado, a pedido dos advogados da Deel.
Com medo e abalado emocionalmente, O’Brien decidiu cooperar com a Rippling após receber uma mensagem de um amigo com os dizeres “a verdade o libertará”.
Em troca, ele teve apoio jurídico e a promessa de que a empresa não prestaria queixa. A Deel, avaliada em US$ 12 bilhões, negou todas as acusações até agora.
