A fase do “viagem a qualquer custo” parece estar passando. Depois da euforia do pós-pandemia, algumas companhias aéreas agora encaram um cenário bem menos empolgante.
- Quedas nas reservas, economia mais instável, tarifas e até o passageiro premium ficando mais contido.
Nos EUA, o sinal amarelo acendeu: Delta, American e United revisaram suas projeções para baixo. A Delta, que vinha se destacando pelo desempenho entre clientes de alto padrão, agora também sente turbulência, com reservas fracas e ações despencando.
📈 Ações: Só em 2025, Delta caiu 38%, United mais de 40% e American, 45%.
O boom de viagens pós-pandemia parece ter ficado no passado — e o recuo atual reforça que o consumidor está mudando de novo.
- A inflação, a incerteza econômica e a queda na confiança já afetam até quem pagava mais por experiências do que por produtos. Nem os destinos queridinhos escaparam, com as reservas entre EUA e Europa caindo 13%.
🇧🇷 Vai, Brasil: Enquanto lá fora o céu fecha, por aqui o avião ainda voa com certo otimismo. O setor aéreo brasileiro fez 2024 quase decolar no piloto automático.
Foram 118,3 milhões de passageiros transportados no ano, sendo 24,9 milhões em viagens internacionais — o maior número da história brasileira.
