Bebês camaroneses se tornaram os primeiros seres humanos da face da Terra a receber uma vacina de rotina contra a malária — marcando um grande passo para eliminar a doença na África.
- Na primeira etapa, bebês de seis meses ou menos vão tomar gratuitamente a Mosquirix, vacina aprovada pela OMS e que precisa de 4 doses para ter o ciclo completo.
Por que isso importa? A doença transmitida por mosquitos mata mais de 600 mil pessoas todos os anos, sendo 95% delas na África. Só nos Camarões, a malária causou 12% das mortes de crianças em 2021.
A expectativa é que cerca de 250 mil bebês sejam vacinados até o fim de 2025, e outros 19 países africanos estão planejando começar a imunização ainda neste ano.
Muita calma nessa hora… A vacina ainda não é a solução perfeita, já que é indicada para crianças de até 17 meses e tem eficácia de cerca de 35%.
Além disso, ela não interrompe a transmissão, o que significa que quem se vacina ainda vai precisa usar os métodos tradicionais de prevenção.
Mesmo assim, o imunizante deve salvar dezenas de milhares de vidas todos os anos. Durante os testes feitos em outros três países africanos, as mortes infantis caíram 13%.
E por aqui? A malária está em outros lugares — inclusive no Brasil, com 131 mil casos e 62 mortes em 2022. Mas a Mosquirix não vai ser útil no nosso país, porque atinge o protozoário que não é o mais prevalente dos casos da doença no BR.
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