Mariana Weigert de Azevedo: trajetória de escuta, dedicação e reinvenção

Formada em Direito em 2006, dedicou-se durante anos à prática jurídica. Contudo, a curiosidade inata e o interesse profundo pelo universo da saúde mental sempre a acompanharam. Depois de uma década conciliando estudos na área da Psicologia com a advocacia, decidiu seguir definitivamente o chamado que já pulsava em sua trajetória: graduou-se em Psicologia, consolidando a vocação que daria novo rumo à sua carreira.

Ao longo de sua formação, Mariana buscou ampliar horizontes. Movida pela curiosidade, estudou Psicologia Analítica, Psicologia Positiva, Psicossomática, Mindfulness, Alienação Parental, entre outras abordagens. Mas, apesar dessa diversidade, nunca conseguiu abrir mão da Psicanálise — especialmente a tradição freudiana e lacaniana — que permanece como o alicerce de sua clínica e de seu modo de compreender o sujeito.

Sua dedicação se traduz não apenas em cursos e especializações, mas também em mais de vinte anos de análise pessoal, supervisão de casos e constante atualização profissional. Mariana acredita que uma prática clínica ética e responsável exige estudo contínuo, escuta atenta e humildade diante da complexidade do ser humano.

Na clínica, atende adolescentes e adultos, tanto presencialmente quanto online. Já com crianças, o trabalho é voltado à orientação parental, fortalecendo a escuta dos pais e o lugar simbólico da criança no contexto familiar. Como especialista em criança e adolescente, Mariana sempre enfatiza que “todo adulto também carrega uma criança que precisa ser trabalhada” — um olhar que amplia sua escuta clínica para além das idades cronológicas.

Reconhecida por sua postura ética, sensível e comprometida, Mariana sustenta a convicção de que não existe clínica consistente sem considerar a profundidade do aparelho psíquico, em especial o inconsciente. Para ela, os sintomas não devem ser vistos apenas como algo a ser eliminado, mas como mensagens que carregam significados e apontam para algo além do que se mostra na superfície.

Entusiasta da vida, vê a clínica como espaço de transformação. Acredita que até mesmo o sofrimento pode se tornar oportunidade de mudança, desde que encontre lugar de escuta e elaboração. Com olhar atento, respeitoso e acolhedor, oferece aos seus pacientes a possibilidade de se reconectarem consigo mesmos e de construírem novos caminhos para a vida.